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terça-feira, 26 de março de 2013

Introdução ao Desenvolvimento Desktop

Durante o nosso dia-dia é normal que usemos nosso computador, ele é muito útil para algumas tarefas do nosso dia-a-dia, fazermos trabalhos, enviarmos e-mail's, redigirmos textos, mas isso não seria possível se não existisse programas no nosso computador. São vários os tipos de software que existem e usamos no nosso dia-dia no PC (antivirus, editores de texto, planilha, gerenciadores de e-mail.....).
Todos esses programas que tornam o nosso computador útil são  feitos programadores que trabalham com Desenvolvimento Desktop, ou seja, por programadores que trabalham com fazendo programas que usam o ambiente gráfico, com janelas, botões, campos de texto e etc, uma característica desses programas é a maior interatividade com o usuário e são feitos em softwares chamados Ambientes de Programação ou IDE.
Ambientes de Programação ou IDE's são softwares que reúnem características e ferramentas de apoio ao desenvolvimento de software. Eles possuem uma série de características, entre elas:
  • Editor: Capacidade de editar o código fonte do software em desenvolvimento.
  • Compilador: Capacidade de transformar o código-fonte da linguagem de programação em linguagem de máquina.
  • Linker: Liga, ou junta os vários pedaços de código-fonte transformados em linguagem de máquina em um arquivo executável, que poderá ser executado no computador.
  • Depurador: Capacidade de auxiliar na procura e também na correção de erros no código-fonte da aplicação.
  • Modelagem (modeling): criação do modelo de classes, objetos, interfaces, associações e interações dos artefatos envolvidos no software com o objetivo de solucionar as necessidades-alvo do software final.
  • Geração de código: característica mais explorada em Ferramentas CASE, a geração de código também é encontrada em IDEs, contudo com um escopo mais direcionado a templates de código comumente utilizados para solucionar problemas rotineiros. Todavia, em conjunto com ferramentas de modelagem, a geração pode gerar todo ou praticamente todo o código-fonte do programa com base no modelo proposto, tornando muito mais rápido o processo de desenvolvimento e distribuição do software;
  • Distribuição: Auxílio na criação do instalador do software.
  • Testes Automatizados:  Capacidade de realizar testes no software, de gerar relatórios sobre o impacto de mudanças no código-fonte.
  • Refatoração: Consiste na melhoria do constante do código fonte do software, construção de um código-fonte mais otimizado, mais limpo e fácil de entender. Junto com os testes automatizados, são ótimos recursos na eliminação de bugs.
Existem vários desses programas hoje no mercado: Netbeans, Visual Studio, Visual Basic, Eclipse, Delphi, Dev C++ e muitos outros. Cada um pode usar uma linguagem de programação diferente ou até mais de uma, cada um poderá ser escolhido de acordo com a necessidade do usuário, depende muito do que vai ser feito.
Nos próximos posts, vou começar a falar sobre programação no blog, e começar a postar tutoriais sobre o uso de IDE's e passo-a-passo sobre programas que eu já desenvolvi.

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